Os governos e patrões querem que os trabalhadores paguem pela crise com seus empregos, suas escolas e, agora, até com sua vida

Nesta mesma lógica de jogar a conta da crise econômica para os trabalhadores, garantindo assim o lucro das grandes empresas, é que 505.000 funcionários públicos do Rio de Janeiro estão com salários atrasados. Este foi o presente de final de ano do governo de Pezão para milhares de famílias. O pagamento do último salário de 2015 foi parcelado em cinco vezes. A última só chegará em abril do próximo ano. Policiais, médicos, bombeiros ou professores também não receberam o 13º salário como todos os anos.
Este caos na saúde e o trato com os servidores do Estado são responsabilidade do Governo do Rio de Janeiro e da sua política de priorizar bancos e empreiteiras. Assim como o Governo Dilma e os governos estaduais do PSDB, a exemplo do recente projeto de reorganização das escolas em SP que visava “economizar” recursos com o desmantelamento da Educação, a política de ajuste fiscal destes governos aplicada em todo o país visa jogar nas costas dos trabalhadores a conta da crise econômica que eles mesmos criaram, salvando e protegendo os lucros dos banqueiros e empresários que financiam suas campanhas. Eles querem que os trabalhadores paguem com seus empregos, suas escolas e, agora, até com sua vida.
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