O drama dos refugiados é resultado da barbárie capitalista
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É um verdadeiro drama humanitário que expõe as dificuldades da população do Norte da África e dos países do Oriente Médio que arriscam suas vidas para fugir da guerra e da miséria. Realidade que o imperialismo europeu e norte-americano, aliados às elites políticas e militares locais, os impuseram.Diante disso, o que fazem os países europeus? A única resposta é repressão e xenofobia. No ano passado, o governo italiano acabou com o programa Mare Nostrum, de procura e resgate de imigrantes no mar.
Países como Espanha, Itália, Hungria, Polônia, Macedônia e Grécia, portas de entrada, exigem recursos da União Europeia não para receber e abrigar os imigrantes, mas para reforçar o policiamento e repressão nas fronteiras. Países como a Inglaterra, por sua vez, endurecem as leis antiimigrantes, a ponto de ameaçar prender quem alugar um imóvel a um imigrante ilegal.
Os trabalhadores europeus, por sua vez, tem feito emocionantes demonstrações de solidariedade. As imagens das torcidas alemãs dando “boas-vindas” aos imigrantes são tocantes. Neste dia 12 de setembro, milhares de europeus foram às ruas em solidariedade aos refugiados e em defesa de uma política de acolhimento aos imigrantes. Foi um NÃO bem grande à política xenofóbica e assassina do imperialismo europeu de fechar ainda mais as fronteiras, de endurecimento das leis de migração e de cortes nos programas de resgate aos migrandes no mar. As manifestações ocorreram em várias capitais como Berlim, Madrid, Estocolmo, Helsinque, Atenas, Lisboa e em outras cidades de pelo menos 9 países europeus.
Bem diferente dos seus governos, o povo europeu mostra o caminho: toda solidariedade aos refudiados! Vocês são bem vindos!
A foto que vai junto a este texto é chocante, mas o mundo precisa saber (e ver) o que o capitalismo faz com as pessoas.
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