No Dia Nacional de Luta chamado pelas centrais sindicais, no ABC paulista, a CUT mostrou em qual estratégia aposta para combater o desemprego. Infelizmente, é na piora das condições de trabalho e saúde e no aumento do assédio moral por parte dos patrões com o pacto social.
Nas fábricas do ABC, nem a Força Sindical, em São Caetano do Sul e Santo André, nem a CUT, em São Bernardo do Campo e Diadema, realizaram qualquer ação. Isto é resultado do encontro com os patrões, banqueiros e com o PSDB no início de março. Enquanto os trabalhadores veem suas condições de vida piorarem, a CUT, no seu berço, nada fez ou organizou.
O PSTU e o Ferramenta de Luta estiveram na Volkswagen, na Scania e no corredor da Castelo Branco, avenida com várias fábricas médias e pequenas. Na semana passada, os militantes realizaram panfletagens nestas empresas divulgando o dia 30 de março.
Nesta segunda-feira, os militantes do PSTU voltaram a distribuir panfletos nestas fábricas. Eles reafirmaram o chamado de unidade para lutar contra as demissões, contra a redução de direitos e de salários, em defesa da redução da jornada sem redução de salarial, com faixas contra as demissões e contra a Câmara Regional, que na verdade é um ensaio de pacto social para o resto do país. Eles também participaram do ato nacional em São Paulo.
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