Gonzalo Sánchez de Lozada é eleito presidente pelo Congresso, derrotando o líder cocalero Evo Morales (MAS).
Primeira onda de protestos contra a tentativa do governo de erradicar o plantio de coca. A repressão é brutal, causando a morte de 12 pessoas.
Congresso da COB derruba antiga direção e aprova plataforma de luta contra o governo. Nova onda de protestos é convocada pela COB contra o tarifaço do governo. O saldo da repressão de Goni é de 24 mortos.
Outra paralisação convocada pela COB pára a Bolívia por 24 horas.
Camponeses da região do lago Titicaca iniciam bloqueios de estrada em protestos contra a exportação de gás para os EUA.
A COB convoca greve geral por tempo indeterminado exigindo a renúncia de Goni. Após uma semana de greve o relutante MAS de Evo Morales adere à greve.
Na cidade industrial de El Alto, próxima à La Paz, a greve começa a se radicalizar.
Uma verdadeira insurreição toma conta de El Alto e se generaliza pela capital. Manifestantes enfrentam o Exército por toda a cidade. Barricadas são erguidas e bloqueiam a capital. Lozada suspende a venda de gás, mas a população segue nas ruas gritando que se vá el gringo.
Os EUA dão apoio a Sánches de Lozada. Continua a greve geral por tempo indeterminado até a derrubada de Lozada e já há crise de abastecimento em La paz em função do cerco promovido pelos operários e camponeses. O saldo até aqui é de 86 manifestantes mortos.
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