No segundo turno, os candidatos apostam nas mesmas mentiras e nas promessas abstratas. A mídia e os meios de comunicação de massa continuarão manipulando a população, repedindo o mantra de que só as eleições mudam a vida da população. Mas isso tudo vai se chocar com a política de arrocho, desemprego e os cortes de verbas para garantir o pagamento da dívida.
Passada as eleições, PSDB e PT, juntos, irão aplicar um pacote de medidas contra os trabalhadores. As negociações da Alca serão aceleradas, as reformas Universitária e do Judiciário serão encaminhada ao Congresso. O FMI já avisou que espera a aprovação da reforma Trabalhista para depois das eleições. E Lula respondeu que até o início de 2005 cumprirá a exigência. Essa é a dura realidade que os marqueteiros e seus candidatos querem ocultar.
Não há nenhuma alternativa para os trabalhadores nesse segundo turno. Votar em qualquer um dos candidatos é fortalecer esse projeto do FMI. Por isso, o PSTU defende o voto nulo nas eleições do dia 31. Um grande número de votos nulos seria uma vitória importante dos trabalhadores para preparar a luta que se anuncia após as eleições.
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