Jornada culmina com um grande dia de greves, manifestações e protestos em todo o país no dia 25 de novembro

As centrais sindicais marcaram uma Jornada de Lutas contra a PEC 241 e as reformas da Previdência e Trabalhista. O objetivo é não permitir qualquer retirada de direitos dos trabalhadores brasileiros e também defender os empregos.

A primeira data da mobilização acontece nesta sexta-feira (21) com uma reunião de entidades do setor do transporte que vai discutir o tema, entre os assuntos de pauta. A incorporação do setor do transporte nesta jornada tem importância fundamental para fortalecimento da luta unificada.

Na segunda-feira (24), em Brasília, durante o segundo turno da votação da PEC 241 na Câmara, ocorre um ato. A PEC pretende congelar em 20 anos o valor das verbas para as áreas sociais como saúde e educação, limitar o reajuste no salário mínimo e outros serviços públicos, além de destruir a carreira dos servidores. Todas as centrais estarão presentes para realizar uma manifestação no Congresso.

O dia 11 de novembro, inicialmente proposto pela CUT, foi incorporado ao calendário da jornada, mas com ressalvas por parte de várias centrais que apontaram dificuldades em participar nesta data. Mas foi aprovado como um Dia Nacional de Lutas e Paralisações de diversas categorias.

No dia 25 de novembro será realizado novo Dia Nacional de Greves e Protestos com a participação de um número superior de categorias que o dia 11. Ou seja, esse será o ponto alto da jornada de lutas com a participação e convocação efetiva de todas as centrais sindicais e entidades de base.

Haverá também um plantão permanente das centrais no Congresso Nacional neste período.

A nossa central defendeu que a única forma de barrar os ataques promovidos pelo governo Temer é com a realização de uma grande Greve Geral. “Nós conseguiremos barrar esses ataques com uma grande Greve Geral e a participação de todo mundo”, disse Zé Maria de Almeida pela CSP-Conlutas.

Mesmo assim, a nossa central entende que o acúmulo de forças e unidade são fundamentais neste momento. “É importante que levemos essa resolução para discutir nas assembleias de base, com os trabalhadores”, reforçou Zé Maria.

Todas as centrais presentes publicarão materiais que denunciem os ataques do governo e preparem as lutas.

Após esta jornada, nova reunião será realizada que para que sejam discutidos os próximos passos da mobilização.

Precisamos acumular forças e conscientizar os trabalhadores da dimensão desses ataques, é hora de colocar a classe trabalhadora brasileira em movimento e a unidade nessa luta é fundamental”, ressaltou, o metalúrgico Luiz Carlos Prates, o Mancha, da SEN (Secretaria Executiva Nacional).

A CSP-Conlutas participa desta Jornada de Lutas e convoca suas entidades para que organizem panfletagens, reuniões e assembleias para divulgá-la e que organizem a participação dos trabalhadores das respectivas categorias.

Nossa central também produzirá materiais que contribuam com a preparação desta mobilização.

A maioria das centrais sindicais esteve presente na reunião, que aconteceu na tarde desta quarta-feira na sede da CUT. Apenas a CSB não compareceu. Também estava presente representação do Fórum Nacional das Confederações, destacando a presença da COBAP (Confederação Brasileira dos Aposentados), que demonstrou disposição de participar desta luta.

Pela CSP-Conlutas, além de Zé Maria e Mancha, estavam os membros da SEN Atnágoras Lopez Mauro Puerro e Paulo Barela, e o membro da CSP-Conlutas (SP) João Zafalão.

Calendário:
Dia 21 de outubro
– Reunião do setor de transporte.
Dia 24 de outubro – Mobilização na Câmara Federal, em Brasília.
Dia 11 de novembro – Dia Nacional de Protestos e Mobilizações.
Dia 25 de novembro – Dia Nacional de Protestos e Greves.