Prezado editor
Como leitor e assinante, ao ler o último número, de tão entusiasmado, não resisti em expressar as considerações abaixo:
O Opinião deu um salto e grande, na qualidade dos artigos, principalmente com o Correio Internacional (…). Os artigos sobre banqueiros e a greve dos bancários somam em trazer subsídios para esclarecer o assunto que os outros órgãos teimam em esconder (…). Continua excelente o Página Dois e como sempre o Fala Zé Maria, esclarecedor e conciso (…).
Vamos para mais uma eleição e pretendo, como nas anteriores, ao menos, por seis horas (não posso fisicamente dar mais tempo, pois já estou fazendo 80 anos), dar minha contribuição para o PSTU, panfletando em Ipanema (reduto da alta burguesia) da Pça. Gal. Osório ao Jardim de Alah.
Atenciosamente,
Nilton Joaquim Fontes, advogado, por carta
Gostaria de parabenizá-los por esta extraordinária ferramenta de luta que é este jornal. (…) que, com toda a debilidade e dificuldade que imagino que tenha para tentar se manter semanalmente vivo dentro deste sistema capitalista podre e não ter sua produção engendrada por este, ainda tem a grandeza de uma autêntica opinião que é a Socialista. O OS e sua equipe conseguem fazer com que enxerguemos que nossos sonhos somente se transformarão em realidade quando acordarmos para a realidade objetiva (…).
Um abraço de um leitor/operário de Suzano (SP)
Abaixo um poema que escrevi após ler as tantas traições que nosso presidente Lula vem fazendo.
O OPERÁRIO-PATRÃO
Ele mudou sua forma de vestir
Seu léxico e sua língua é culta
Agora na burguesia irá investir
Para ela governar e derrotar a luta
Seu passado ainda é uma ilusão
com isso o espectro no palco vive
A peça é de um operário e a traição
Dominando um povo que sobrevive
Entrou para a História da humanidade
como o pião que com luta virou patrão
A mesma História mostrará na realidade
Que a fome e a miséria supera a ilusão.
E o trabalho mostrará ao capitalismo
Mesmo com traição ainda somos maioria
Nossa classe desenterrará o marxismo
Para cantar o poema com alegria
Dizem que toda radicalização é vã
Que nosso povo jamais saberá lutar
Mas o medo ainda domina o amanhã
Cujo, a raiz do medo que irá libertar
–Eu o operário-patrão:
Das máquinas me criei e me concientizei,
para a máquina me recriei e trair-te-ei!
Edson L., por e-mail
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