Há 60 anos, Rosa Parks disse não à segregação social e ajudou a mudar a história

O “Não” da Rosa, ativista do movimento negro, contra o racismo desencadeou uma forte mobilização contra o racismo e o apartheid no país. Um boicote aos ônibus foi organizado pelo movimento negro.Depois de quase levar as empresas de transporte à falência (já que cerca de dois terços dos lucros viam dos bolsos dos negros), o boicote virou tema de uma resolução da Suprema Corte dos EUA, que, no dia 13 de novembro de 1956, determinou que a segregação era inconstitucional.
Um luta marcada por importantes vitórias como a aprovação das Declarações de Direitos Civis de 1964 e 1968, que proibiram (formalmente, ao menos) a discriminação no sistema eleitoral, nas escolas e demais locais públicos
Rosa Parks foi chamada por Martin Luther King de “mãe dos direitos civis” nos EUA. Homenagear Rosa é resgatar um importante capítulo de uma longa história de luta contra os absurdos do racismo mundo afora. Lembrar a história dessa mulher negra nos dá ainda mais força hoje pra lutar contra o racismo que mata os filhos e filhas das mães negras da periferia.
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