29M em Maringá. Foto Phil Natal
Redação

Reunida na manhã de hoje (02/06), a coordenação nacional da Campanha Fora Bolsonaro definiu que 19 de junho será dia nacional de atos e manifestações em todo o país.

“A reunião com os setores, entidades e movimentos que compõem a campanha definiu, de forma unitária, que voltaremos às ruas do Brasil no próximo dia 19”, informa Atnagóras Lopes, militantes do PSTU e membro da CSP-Conlutas, que participou da reunião.

O dia 29 de maio foi o maior dia de manifestações contra o governo Bolsonaro e a sua política genocida, desde que começou a pandemia. “O 29M foi uma importante derrota do governo Bolsonaro e mostrou que ele hoje é minoritário, e que cresce cada vez mais a indignação ao seu governo. Esse dia mostrou também a importância da mais ampla unidade de ação na luta para colocar abaixo esse governo genocida, pré-condição para frear o genocídio em marcha e reverter a grave crise social, com o aprofundamento da fome, da miséria e do desemprego. Temos que fortalecer o movimento rumo a uma Greve Geral sanitária”, avalia Atnágoras.

19J: continuidade da luta

O 19J vai ser a continuidade de um processo de mobilização que iniciou com o 29M. “É necessário dar continuidade às mobilizações, e segue sendo necessário unidade para lutar, portanto, o esforço para seguir construindo ações unitárias é fundamental. É preciso manter a unidade na organização e preparação dos atos, ao mesmo tempo em que ganha cada vez mais importância à auto-organização embaixo, dos trabalhadores, da juventude, nas periferias”, defende Atnágoras.

“As mobilizações apontam que o verdadeiro caminho para derrotar Bolsonaro-Mourão e sua política genocida, de guerra social contra os trabalhadores e os mais pobres, é a ação direta, e não deixá-lo sangrar até 2022 como defende de fato a ala majoritária das direções”, concluiu o representante da CSP-Conlutas.

Com todos os cuidados sanitários – uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social – dia 19 de junho: ocupar as ruas do Brasil pelo “Fora Bolsonaro e Mourão, já!”, fortalecendo o movimento rumo a uma Greve Geral sanitária.